Queridos viajantes, imaginem um paraíso natural a uns 30 minutos da capital? É aí que começa o Golden Circle, uma das rotas mais conhecidas da Islândia.
A rota do Golden Circle tem cerca de 300km e pode ser realizada em 4h, mais ou menos, mas quase de certeza que levarão mais tempo, pois é impossível não parar a cada km que passamos. O círculo é composto por 4 grandes pontos: Þingvellir National Park (lê-se “thingvellir”), o vale geotérmico Haukadalur, a cascata Gulfoss e Kerið, um lago azul numa cratera vulcânica.
- Parque Nacional Þingvellir
Após sair de Reykjavik esta será a primeira paragem feita, atualmente é patrimônio da Humanidade e foi nesta mesma área que foi fundado, em 930, o primeiro parlamento islandês e do mundo. Ao longo do parque irão encontrar vários cavalos islandeses (aqueles pequeninos, muito fofinhos), a fissura das placas tectónicas da América do Norte e da Euroásia e, ainda a primeira igreja cristã do país.
Durante o Verão é possível andar pelos vários percursos do parque, mergulhar na fissura das placas e até mesmo fazer pesca desportiva, mas no Inverno isso é quase impossível…
- Haukadalur
É neste vale de nome estranho que podemos ver o gêisers, os dois maiores são Geysir (tendo sido a maior nascente eruptiva do mundo e por isso deu origem ao nome deste fenômeno, gêiser) e Strokkur. Atualmente o Geysir está em repouso, por assim dizer, mas em compensação o Strokkur tem jatos de água a cada 8/10 minutos com cerca de 20 metros de altura e a sua água varia de 80ºC a 100ºC.
No dia em que fui estavam -10ºC e por isso no final de cada erupção eu baixava-me e mergulhava as minhas mãos numa pedra com a sua água quentinha (para acalmar o quase congelamento dos meus dedos, mesmo com luva…. sim, isso pode acontecer).
- Gulfoss
A maior cascata da Europa e o seu nome remete para a tradução de “Cascata do Ouro” devido à cor da água glacial no Verão (ainda não pude confirmar). Existe inclusive no local uma homenagem a Sigríður Tómasdóttir.
Foi graças ao protesto de Sigríður que atualmente temos acesso a este magnífico local. Nos anos 20, foi cogitada a ideia de construírem uma central hidroeléctrica e modificar a cascata, Sigríður que amava a cascata protestou contra isso e ameaçou inclusive atirar-se nas quedas de água. O final da história nem preciso contar, certo…?
- Kerið
Da primeira vez que tentei visitar as estradas estavam cortadas devido ao mau tempo… Trata-se de uma cratera com 55m de profundidade que foi formada há cerca de 6500 anos atrás. Devido a essa depressão formou-se uma pequeno lago, de tom azul vivo que acaba por contrastar com as cores no seu arredor (de tons verdes e castanhos).
Notas:
- Não pensem que o “parque” tem muitas árvores como estamos habituados, não tem nada a ver como por exemplo a Serra da Estrela ou Sintra...
- Se forem no Inverno, por favor tenham muito cuidado com as estradas e tenham em atenção quanto tempo de dia irão apanhar.
- Em Gulfoss faz muito muito frio, posso dizer que foi o lugar onde mais congelei até hoje, por isso mesmo que seja “Verão” levem roupa que vos aqueça.
- Tirem mil fotografias, é um lugar único que nos transmite muita paz.
(atualizado em julho 2018)
Ola gostei muito do seu poste. Uma das minhas próximas viagens será ao cabo norte
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Quero tanto lá ir.
Um beijinho grande*
Vinte e Muitos
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Que fotos lindas e que vontade de visitar esses lugares!!
Novo post: http://abpmartinsdreamwithme.blogspot.pt/2018/02/dream-trip-segundo-dia-em-roma-ootd-66.html
Beijinhos ♥
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Uau fiquei completamente apaixonada! Acredita que adorei ler e fiquei tão curiosa 😀
Beijinhos,
DEZASSETE
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[…] a pergunta “então e a capital?” no entanto, preferi dar prioridade à Blue Lagoon e ao Golden Circle, pois são os locais que costumam ter mais dúvidas envolvidas. Mas hoje dedico este post apenas a […]
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